Alexandre Roit é o ator em cena no espetáculo infantil O Senhor das Chaves. Em mais de uma década de trabalho, Roit elegeu a rua como seu palco: fez Pelada na Rua em 2004 e Quixote em 2005 e continua, nesses anos todos, a circular por várias cidades e países com seus espetáculos. Agora, no inédito O Senhor das Chaves, Alexandre Roit transpõe sua atuação artística para dentro do teatro, para a sala de espetáculo. O ator acumula também, há oito anos, a função de criador e coordenador da Mostra Latino-Americana de Teatro de Rua, realizada anualmente pela Cooperativa Paulista de Teatro.
A peça tem direção de Pedro Pires a partir do argumento de Alexandre Roit, dramaturgia de Rodrigo Matheus e conta com o apoio do Programa de Ação Cultural do Governo de São Paulo - Proac ICMS.
O Senhor das Chaves - Na história levada ao palco por Alexandre Roit, um velho marinheiro aparece, mas não se sabe de onde. Bastante atrapalhado, tem dúvidas do que faz ali e quem são as pessoas sentadas à sua frente. Ele provavelmente perdeu a memória, mas o público vai ajuda-lo a recuperá-la.
Existem no palco vários baús, e dentro deles muitos objetos: instrumentos musicais, pedaços de cordas, tecidos - que o fazem recordar várias histórias: a de um pescador que conheceu uma sereia, um outro pescador que conheceu um gigante que morava numa ilha que afunda e aparece num lugar diferente, e ainda outro pescador que esteve em Atlântida. Entre uma história e outra, ele tem lapsos de memória, voltando sempre ao ponto de partida, como se tivesse acabado de chegar àquele lugar.
Ao final, resta ao público a dúvida: seria ele mesmo o pescador das histórias que contou? Seriam aquelas histórias verdadeiras, ou fruto da sua imaginação?
Talvez isso não importe. Talvez o que nos interessa seja levar aquelas histórias conosco, como lembrança de um mundo em que, mesmo que as coisas sejam inventadas, não quer dizer que não sejam verdade.
A peça tem direção de Pedro Pires a partir do argumento de Alexandre Roit, dramaturgia de Rodrigo Matheus e conta com o apoio do Programa de Ação Cultural do Governo de São Paulo - Proac ICMS.
O Senhor das Chaves - Na história levada ao palco por Alexandre Roit, um velho marinheiro aparece, mas não se sabe de onde. Bastante atrapalhado, tem dúvidas do que faz ali e quem são as pessoas sentadas à sua frente. Ele provavelmente perdeu a memória, mas o público vai ajuda-lo a recuperá-la.
Existem no palco vários baús, e dentro deles muitos objetos: instrumentos musicais, pedaços de cordas, tecidos - que o fazem recordar várias histórias: a de um pescador que conheceu uma sereia, um outro pescador que conheceu um gigante que morava numa ilha que afunda e aparece num lugar diferente, e ainda outro pescador que esteve em Atlântida. Entre uma história e outra, ele tem lapsos de memória, voltando sempre ao ponto de partida, como se tivesse acabado de chegar àquele lugar.
Ao final, resta ao público a dúvida: seria ele mesmo o pescador das histórias que contou? Seriam aquelas histórias verdadeiras, ou fruto da sua imaginação?
Talvez isso não importe. Talvez o que nos interessa seja levar aquelas histórias conosco, como lembrança de um mundo em que, mesmo que as coisas sejam inventadas, não quer dizer que não sejam verdade.